A História

A Ilha Paraíso era habitada pelas antigas amazonas da mitologia, e não havia homens na ilha. Supostamente a Mulher-Maravilha veio ao mundo na Ilha Paraíso como uma estátua de menina criada por Hipólita (rainha das amazonas). Tão apaixonada por sua escultura, a rainha pediu aos deuses que dessem vida a figura, e foi atendida (semelhante ao mito grego de Pigmaleão). Segundo em publicações recentes foi revelado que na verdade ela é filha biológica de Hipólita com Zeus, deus do Céu.

Recebeu o nome de Diana. Junto com a vida, ela foi presenteada pela maioria dos Deuses do Olímpo, como Atena, que lhe deu a sabedoria; Hermes, lhe deu a velocidade; de Deméter ganhou a força e poder; de Afrodite, enorme beleza e coração amoroso; dos gêmeos Ártemis e Apolo, ganhou os olhos de caçadora, a compreensão das feras e a capacidade de cura acelerada; de Héstia, recebeu a afinidade com o fogo para que os corações se abrissem para ela; de Hefesto, ganhou a imunidade ao fogo, seus braceletes e seu laço mágico; do seu tio Poseidon, ganhou a destreza no nado e de seu pai Zeus,(apesar de que haja discordância sobre que seja realmente seu pai) ela recebeu a herança de semi-deusa e a capacidade de voo.

Quando Diana estava adulta, Steve Trevor, piloto da Força Aérea americana colidiu com seu avião na Ilha Paraíso. A Rainha Hipólita decretou que a amazona que vencesse diversas provas entre elas teria a incumbência de levar Steve de volta aos Estados Unidos, e se tornaria uma campeã em nome das amazonas em território americano. Proibida de participar por sua mãe, Diana se disfarçou e ganhou o contesto, que incluía lutas armadas sobre kangoos (espécies de canguru nativos da Ilha Paraíso), competição de corrida, e aparar balas com seus braceletes.

A Mulher-Maravilha adotou a identidade secreta de Diana Prince, uma enfermeira da Força Aérea americana. Era apaixonada por Steve Trevor. Nesta versão ela não voava realmente (planava em correntes de ar) e usava um rádio de ondas telepáticas. Na história publicada em Sensation Comics #1, janeiro de 1942, havia uma enfermeira de nome Diana Prince, a qual a Mulher-Maravilha ajudou. Esta Diana aceitou deixar que a super-heroína, que desejava ficar do lado do paciente Steve Trevor, assumisse sua identidade enquanto ela partiu para junto de um soldado namorado seu, que estava na América do Sul. Uma das personagens coadjuvantes de maior sucesso era Etta Candy, uma das fãs da Mulher-Maravilha denominadas "Garotas Holliday" (conforme tradução para o português na revista brasileira "Coleção DC 70 anos #3", da Editora Panini, julho de 2008).

Como oponentes, a Mulher-Maravilha tinha diversos vilões clássicos da Era de Ouro dos Quadrinhos: Maligna (originária de Saturno), Giganta, Cheetah, Rainha Clea (da Atlântida), Doutora Veneno, a sacerdotisa Zara), algumas reformuladas na Era de Prata e que continuam aparecendo nas histórias modernas.

Publicada no ano 1987. A saga Deuses e Mortais mostra a origem das Amazonas e o nascimento da Mulher-Maravilha, cuja primeira missão será ir ao Mundo do Patriarcado combater o perigoso Ares, o deus grego da guerra. Esculpida no barro e dotada de poderes concedidos pelos deuses do Olimpo, Diana torna-se a campeã das Amazonas ao disputar um torneio na ilha de Themyscira, lar das guerreiras lideradas por Hipólita. Quando a fúria de uma divindade ameaça a Terra, somente a campeã das Amazonas poderá fazer frente ao ataque.

Publicada em 1991. A história se centrou principalmente na Mulher-Maravilha, com a intenção de celebrar seu 50º aniversário. A saga é um crossover, com vinte e sete capítulos e quatro fases, que envolveram diversos títulos da DC Comics (Rapina e Columba, L.E.G.I.Ã.O., Capitão Átomo, Mundo Gavião, entre outros). A feiticeira Circe, maior inimiga da Mulher-Maravilha, leva os deuses de vários panteões a lutar uns contra os outros. Seu objetivo: libertar a deusa Hécate e destruir os deuses gregos.

Publicada no ano 1997. Diana chega na abandonada mansão de Asquith Randolph, um falecido combatente do crime que virou vilão. Mas sua caça é a Cheetah que está escondida em algum lugar. A grande amiga de Diana, Julia Kapatellis se recupera assombrosamente de seu problema na coluna. Muito estranho: a outra amiga tem lampejos de uma outra personalidade. Muitos mistérios! Ártemis se vê em luta contra o gigantesco demônio que outrora fora Asquith Randolph. Subitamente Diana é teleportada para o local do embate e ao ajudar Ártemis, o demônio vê Circe e a Cheetah transformada em demônios.

Publicada no ano de 1998, em um cenário muitíssimo mais sexista e misógino do que a real Inglaterra da Era Vitoriana, conto tocante, violento e cheio de ideias polêmicas para serem discutidas.

Publicada nos anos 2000. O álbum apresenta a princesa amazona no início de sua carreira como embaixadora da Ilha Paraíso. Disposta a levar ao mundo uma mensagem de paz, compreensão e harmonia, Diana é, muitas vezes rejeitada, pelo modo como suas palavras são entendidas. Na primeira parte da história, a Mulher-Maravilha enfrenta dezenas de ameaças ao redor do mundo, sempre tomando o lado ofensivo da questão, até que ela se depara com uma cena como a do Rebelde Desconhecido dos protestos na Praça da Paz Celestial em Pequim, em 5 de junho de 1989. Para mudar essa situação, ela precisará dos conselhos da única pessoa em quem confia, além de também descobrir a verdade sobre quem realmente é, o que representa e, assim, ter pleno conhecimento da missão que a aguarda. A história focaliza no impacto que a Mulher-Maravilha tem no mundo, não apenas como combatente do crime, mas também como embaixadora de seu povo.